O neoextrativismo e a gestão empresarial do social Este livro parte de uma preocupação central: em que medida as políticas empresariais voltadas à estabilização do terreno social desde a realização de estudos de prevenção dos chamados riscos sociais até a aplicação de investimentos em políticas sociais privadas, em lugar de incluir os excluídos não poderiam estar comprometendo a capacidade de a sociedade debater livremente as condições de implantação de tais negócios? Em que medida as atividades empresariais destinadas a antecipar - e pretensamente resolver - os conflitos desencadeados por seus projetos não estariam neutralizando em seu nascedouro as condições de construção democrática dos territórios e o exercício dos direitos básicos das populações atingidas por tais projetos.