Na corda dos bambas

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Descrição do produto

Este livro aborda o processo de produção dos sentidos socialmente construídos e atribuídos a um personagem relevante em nossa cultura: o malandro. Este nos remete a um contexto histórico e social da cidade do Rio de Janeiro, pois trata-se antes de tudo de um personagem urbano, retratado em verso e prosa nos anos 20 e 30 no samba e no carnaval carioca.O trabalho é baseado nos depoimentos concedidos, na década de 1960, ao Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro por alguns sambistas (os “bambas” considerados os “compositores primitivos”– João da Baiana, Donga, Heitor dos Prazeres, Bide, Ismael Silva, Moreira da Silva e Pixinguinha.Vale lembrar que as práticas que caracterizam o que se define como malandragem já estão presentes muito antes de se personificar a figura do malandro. Por isso, o livro  questionar as circunstâncias narrativas e discursivas que contribuíram para a configuração deste personagem em um contexto histórico e social específico, e a transpor os limites geográficos do fenômeno da malandragem para situá-lo em uma discussão mais ampla que nos remete a grandes tendências culturais que estão presentes na modernização do Ocidente. Este livro encerra uma extensa pesquisa histórico-filosófica que, como o título indica, anuncia uma conclusão teórica já comprovada pelos fatos históricos recentes. Trata-se da esperança de que o humano venha a atingir a sua plenitude enquanto ser social e constituir, a partir daí, uma forma associativa correspondente a essa evolução, qual seja, o comunismo ou a “sociedade perfeita”. Todas as questões aqui abordadas derivam de um questionamento desse ideal de perfeição social, cultivado pela humanidade desde tempos remotos. E o material para essa crítica vai ser colhido a partir das fontes gregas dos projetos de “sociedade perfeita” (Sócrates/Platão) e caminhará até a contribuição crucial de Marx para o comunismo moderno.

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