As imposturas identitárias

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África e reflexo Brasil


A conexão África-Brasil é muitas vezes reduzida a estereótipos, por pessoas de todas as orientações, visões, funções ou cor da pele. Na verdade, tanto na História, no face a face geográfico, na economia ou na política, essa conexão apresenta perfis, entendimentos ou desentendimentos que tais estereótipos impedem de constatar seriamente.

Com muita frequência, tal fato decorre do recurso às ideologias identitárias que, além de desembocarem quase sempre em propostas racializadas, acentuam o que há de diferenças entre os seres humanos e escondendo o principal: as afinidades. Com isto, criam altos obstáculos aos direitos de Cidadania e suas facções supremacistas e racialistas, opostas na aparência, produzem os mesmos efeitos.

O identitarismo amarra os povos ao passado fazendo culto às origens, fixadas arbitrariamente apenas para justificar discriminações, busca de privilégios ou projetos políticos autoritários. A xenofobia acaba por ser companheira dessa impostura ideológica presente mesmo na formatação de conflitos com enorme impacto mundial.

O identitarismo serve ainda para esconder os verdadeiros antagonismos, consequência das desigualdades sociais dentro dos países e dos desequilíbrios provocados ao longo da História entre países.

Este ensaio procura estudar elementos desse quadro, baseando-se em casos de países de língua nacional ou oficial portuguesa, dos quais o Brasil é largamente o maior. Casos inseridos na conjuntura mundial, em que a xenofobia se instala em todos os continentes, a democracia é fortemente ameaçada – e até no domínio do desenvolvimento econômico os identitários criam barreiras e provocam atrasos.

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